domingo, 29 de março de 2009

Primeiro Amor - BECKETT

Um homem conta a sua história. Uma história de amor? Sim, e não só. Entre o cemitério e um banco de jardim, entre altas urtigas e bostas de vaca, entre uma casa e outra casa ele relata como as coisas realmente se passaram entre ele e Lulu. Ou será Ana? “Mas que importância tem o modo como as coisas se passam a partir do momento em que se passam.” A história é sempre a mesma. Desde o princípio do verbo que tem sido assim. A ironia da vida. As adversidades do amor. A inadiável morte. Nunca houve outros assuntos. Nunca haverá outra história. Seja deste ou de outro homem. Os adereços mudam mas o assunto não. Sempre. A vida. O amor. A morte. O medo. O riso. O desespero. A perversidade. A repetição.

Pelo meio do bar da Trindade, brilhante representação de Rui Cabrita e encenação de Sandro William Junqueira!

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